domingo, 2 de dezembro de 2007

A Química no seu melhor!!!

Link's úteis

Aqui ficam alguns link's relacionados com química:

- FQ...física e química para quem se lembrou hoje que o teste é amanhã!

- Tabela Periódica

- Tabela de alguns iões

Desionização da água

O que é?
De uma forma simples e sintética, quando falamos de desionização, desmineralização ou permuta iónica, estamos a falar de um processo de purificação baseado na remoção de iões da água através do uso de resinas sintéticas, as chamadas resinas de troca iónica. Estas resinas têm afinidade com os sais que estão dissolvidos na água. Durante a passagem da água pela resina, ocorre uma troca de iões com esta. Os iões negativos (sulfato, carbonato, cloreto...) ficam retidos na resina e são substituídos por iões hidróxido enquanto que os iões positivos (sódio, potássio, cálcio, magnésio...) são trocados pelo ião hidrogénio. Por fim, só resta HO- e H+ que reagem formando H2O e tornando assim a água livre de sais, apesar de ainda poder conter compostos não iónicos, como a sílica ou matéria orgânica

Para que serve?
É uma técnica muito usada em laboratórios para produzir a água pura que é necessária para determinadas actividades experimentais.

Hemodiálise

Antes de mais, o que é?
A hemodiálise é um procedimento por meio do qual se extrai o sangue do corpo e se faz circular através de um aparelho externo denominado dialisador. Através da hemodiálise são retiradas do sangue substâncias que quando em excesso trazem prejuízos ao corpo, como a ureia e a creatinina. A hemodiálise é realizada em pacientes portadores de insuficiência renal crónica ou aguda, já que nesses casos o organismo não consegue eliminar tais substâncias referidas devido à falência dos mecanismos excretores renais.

E como funciona?
A hemodiálise é feita com a ajuda de um dialisador (capilar ou filtro). O filtro é constituído por dois compartimentos: um por onde circula o sangue e outro por onde passa o dialisato. Esses compartimentos são separados por uma membrana semipermeável, sendo o fluxo de sangue e do dialisato contrários, de modo a permitir maximizar a diferença de concentração dos solutos em toda a extensão do filtro. Dentro do dialisador, a membrana semipermeável, separa o sangue do líquido (dialisato), cuja composição química é semelhante aos líquidos normais do corpo. Como a pressão no compartimento do líquido de diálise é mais baixa do que a do compartimento do sangue, ocorre a filtração, através da membrana, do líquido, dos produtos residuais e das substâncias tóxicas do sangue. Sendo assim, posteriormente a este processo, o sangue dialisado ("filtrado") é devolvido ao organismo.

Nota: Num paciente sem funções renais, a hemodiálise deve ter em média a duração de 4 horas e deve ser repetida com uma frequência de 3 vezes por semana.

Este esquema (tirado da wikipédia) mostra sob uma perpectiva genérica, a forma como o sangue é retirado e posteriormente devolvido ao organismo depois de passar pelo dialisador, assim como todos os sensores que garantem a segurança do processo.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

As leveduras



Amigas ou Inimigas?

A etimologia da palavra levedura tem origem no termo latino levare com o sentido de crescer ou fazer crescer, pois as primeiras leveduras descobertas estavam associadas a processos fermentativos como o de pães e de mostos que provocam um aumento da massa do pão ou do volume do mosto pela liberação de gás e formação de espuma nos mostos. As leveduras, como os bolores e cogumelos, são fungos, que se apresentam, usual e predominantemente, sob forma unicelular.

Como células simples, as leveduras crescem e reproduzem-se mais rapidamente do que os bolores. Também são mais eficientes na realização de alterações químicas, por causa da sua maior relação área/volume.

As leveduras também diferem das algas, pois não efectuam a fotossíntese, e igualmente não são protozoários porque possuem uma parede celular rígida. São facilmente diferenciadas das bactérias em virtude das suas dimensões maiores e das suas propriedades morfológicas.

Estes microrganismos são cultivados em destilarias para produção de etanol (álcool combustível) a partir do açúcar da cana. São também cultivadas a partir do melaço da cana-de-açúcar para serem usadas na fabricação de pães.

O Vinho, que há tantos milénios faz parte da dieta diária do Homem mediterrânico, só é possível graças à existência de uma levedura - a mundialmente conhecida Saccharomyces cerevisiae - que tem a capacidade de transformar os açúcares das uvas em álcool e dióxido de carbono, para além de uma imensidão de compostos, em quantidades vestigiais, com importantes funções nas características aromáticas dos vinhos.

Assim, são de extrema importância não só para a produção de álcool (combustível ou bebidas alcoólicas), mas também para a de outros produtos de grande interesse industrial (ex: pão) e até para a saúde e alimentação animal.

Por isso, podemos dizer que as leveduras são sem dúvida grandes amigas apesar de não serem visíveis a olho nu.

fontes:

pH

O que é o pH?
  • Em química, o pH é um número entre 0 e 14 (em meio aquoso) que indica se uma solução é ácida (pH<7), ph="">7).
  • Uma solução neutra só tem o valor de pH = 7 a 25 ºC, o que implica variações do valor medido conforme a temperatura.
  • pH significa 'potencial hidrogeniônico' e calcula-se usando a seguinte fórmula:
pH=-log|H+|


Como se pode determinar o pH de uma solução?


O pH pode ser determinado:

  • por adição de um indicador de pH na solução em análise. A cor do indicador varia constante o pH da solução. Indicadores comuns são a fenolftaleína, o alaranjado de metila e o azul de bromofenol.
  • usando um medidor de pH acoplado a um elétrodo de pH. O medidor de pH é um milivoltímetro com uma escala que converte o valor de tensão do elétrodo de pH em unidades de pH. Este tipo de elétrodo é chamado "íon seletivo".

fonte: http://pt.wikipedia.org/

domingo, 14 de outubro de 2007

Termopar

O que são?

Os termopares são dispositivos electrónicos com larga aplicação para medição de temperatura. São baratos, podem medir uma vasta gama de temperaturas e podem ser substituídos sem introduzir erros relevantes. A sua maior limitação é a exactidão, uma vez que erros inferiores a 1 °C são difíceis de obter. Uma termopilha é o nome que se dá a um conjunto de termopares ligados em série. Um exemplo da aplicação de termopares e termopilhas pode ser a medição de temperaturas em linhas de gás.

Como funcionam?

Em 1822, o físico Thomas Seebeck descobriu (acidentalmente) que a junção de dois metais gera uma tensão eléctrica que é função da temperatura. O funcionamento dos termopares é baseado neste fenómeno, que é conhecido como Efeito de Seebeck. Embora praticamente se possa construir um termopar com qualquer combinação de dois metais, utilizam-se apenas algumas combinações normalizadas, isto porque possuem tensões de saída previsíveis e suportam grandes gamas de temperaturas.
Existem tabelas normalizadas que indicam a tensão produzida por cada tipo de termopar para todos os valores de temperatura que suporta, por exemplo, o termopar tipo K com uma temperatura de 300 °C irá produzir 12,2 mV. Contudo, não basta ligar um voltímetro ao termopar e registar o valor da tensão produzida, uma vez que ao ligarmos o voltímetro estamos a criar uma segunda (e indesejada) junção no termopar. Para se fazerem medições exactas devemos compensar este efeito, o que é feito recorrendo a uma técnica conhecida por compensação por junção fria.
Caso se esteja a interrogar porque é que ligando um voltímetro a um termopar não se geram várias junções adicionais (ligações ao termopar, ligações ao aparelho de medida, ligações dentro do próprio aparelho, etc...), a resposta advém da lei conhecida como lei dos metais intermédios, que afirma que ao inserirmos um terceiro metal entre os dois metais de uma junção dum termopar, basta que as duas novas junções criadas com a inserção do terceiro metal estejam à mesma temperatura para que não se manifeste qualquer modificação na saída do termopar. Esta lei é também importante na própria construção das junções do termopar, uma vez que assim se garante que ao soldar os dois metais a solda não irá afectar a medição. Contudo, na prática as junções dos termopares podem ser construídas soldando os materiais ou por aperto dos mesmos.
Todas as tabelas normalizadas dão os valores da tensão de saída do termopar considerando que a segunda junção do termopar (a junção fria) é mantida a exactamente zero graus Celsius. Antigamente isto conseguia-se conservando a junção em gelo fundente (daqui o termo compensação por junção fria). Contudo a manutenção do gelo nas condições necessárias não era fácil, logo optou-se por medir a temperatura da junção fria e compensar a diferença para os zero graus Celsius.
Tipicamente a temperatura da junção fria é medida por um termístor de precisão. A leitura desta segunda temperatura, em conjunto com a leitura do valor da tensão do próprio termopar é utilizada para o cálculo da temperatura verificada na extremidade do termopar. Em aplicações menos exigentes, a compensaçao da junção fria é feita por um semicondutor sensor de temperatura, combinando o sinal do semicondutor com o do termopar.
É importante a compreensão da compensação por junção fria; qualquer erro na medição da temperatura da junção fria irá ocasionar igualmente erros na medição da temperatura da extremidade do termopar.

fonte: http://pt.wikipedia.org/

Soro fisiológico

O que é?

O soro fisiológico é uma solução isotônica em relação aos líquidos corporais que contem 0,9%, em massa, de NaCl em água destilada, ou seja, cada 100mL da solução aquosa contém 0,9 gramas do sal.

Composição:
100 mL de soro fisiológico contem 0,354 gramas de Na+ e 0,546 gramas de Cl-, com pH = 6,

Usos
  • Higienização nasal: para pacientes com resfriados, gripes ou com sintomas alérgicos.
  • Desidratação: para reposição de íons de sódio e cloro.
  • Limpeza de ferimentos
  • Limpeza de lentes de contato
  • Em preparados para microscopia

Nota 1: Deve ser usado frio e devidamente esterilizado, portanto, deve ser guardado em geladeira. Deve ser considerado como um medicamento, portanto, só deve ser usado sob prescrição médica.

Nota 2: Alguns soros fisiológicos contém aditivos e por esse motivo não podem ser utilizados em oftalmologia.

fonte: http://pt.wikipedia.org/